Nos dias corridos e barulhentos em que vivemos, tantas vozes se cruzam em nossos ouvidos – conselhos de amigos, sugestões da família, expectativas da sociedade, e as exigências do trabalho. Em meio a tudo isso, há uma voz que muitas vezes deixamos de lado: a nossa própria.
Ignorar essa voz, essa intuição interna que nos guia, é um ato de autonegação. É como se estivéssemos negando a nós mesmas a chance de sermos plenamente autênticas, de sermos verdadeiras com o que realmente sentimos e desejamos. Loucura seria não me ouvir, porque é essa voz que me conhece de verdade, que entende meus medos, minhas aspirações e meus limites.
Nos momentos mais difíceis, quando parece que o mundo está desmoronando ao nosso redor, é a nossa própria voz que nos sussurra esperanças e lembra do nosso valor. É ela que nos mantém firmes, que nos dá coragem para enfrentar desafios e nos inspira a seguir em frente, mesmo quando tudo parece incerto.
Ouvir-se é um ato de amor próprio. É reconhecer que nossas opiniões, sentimentos e desejos são válidos e importantes. É valorizar a nossa própria existência e não permitir que as expectativas dos outros sufoquem nossa verdadeira essência.
Por isso, decidi me ouvir. Decidi dar espaço para minha voz interior, confiar em meus instintos e seguir o caminho que meu coração aponta. Loucura seria fazer o contrário. Seria viver uma vida sem autenticidade, sem a coragem de ser quem realmente sou.
Escolho, portanto, a sanidade de ser fiel a mim mesma, de honrar a minha própria verdade e de viver uma vida que ressoe com a minha essência. Porque, no fim das contas, a única voz que deve guiar minha vida é a minha. Loucura seria não me ouvir.
Cláudia Forte.
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